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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

2011 foi o ano da Música no Cariri. Duvida?


O ano de 2011 foi daqueles pra ninguém botar defeito. Fiz um balanço de memória dos shows que o Cariri recebeu este ano. Foram mais de 50 shows na minha contagem. Isso dá 4,1 shows por mês!!!! (Perdão se não me lembrei de todos, mas se vocês lembrarem-se de mais algum coloquem nos comentários)
Foram shows que contemplaram a todos os gostos, e o melhor de tudo: praticamente todos foram gratuitos!
2012 terá que se garantir muito pra superar este ano, né? Confira a lista abaixo:

Balanço de 2011

-Tribo de Jah
-Gilberto Gil
-Jorge Ben
-Lobão
-Roberta Sá
-Vanessa da Mata
-Wado
-Finlandia
-Sonora Samba Groove
-Criolina
-Samba de Rosas
-Filosofia Reggae
-Lulu Santos
-Almah
-Rubber Soul
-Caco de Vidro
-ONE (U2 cover)
-Daniel Peixoto
-Elza Soares
-DJ Dolores
-Lucas Santtana
-Kamafei (Italia)
-Zefirina Bomba
-Jefferson Gonçalves
-Mano Chao
-Air Suply
-Morais Moreira
-Arthur de Farias
-Tiago Araripe
-Marcus Caffé
-Maruça Rodrigues
-Flávia Wenceslau
-Luciano Magno
-Marcelo Jeneci
-Pouca Vogal
-Dani Turcheto e Lu Horta
-Elizah
-Toninho Borbo
-Geraldo Junior e Warakzidan
-Os Sertões
-Burro Morto
-Orquestra de barro Uiarapuru
-Renegados
-Felipe Casaux
-Arthur Menezes
-Trem do Futuro
-Soledade Brandão
-Ivan Timbó
-Khrystal
-Pé de Cerrado
-Afonso Gadelha e Daniel Sobreira
-Silvério Pessoa
-Cabruêra

Além de todos esses shows, tivemos a não menos importante participação das bandas locais que trabalharam bastante esse ano. Vários festivais competitivos, Mostras, e batuques de esquina.

2011 já deixou saudades!!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Balada do Amor e do Ódio (2010)


O ambiente é único! Uma atmosfera quase em preto e branco, mas manchada do vermelho sanguinolento quase sempre presente.
O título do filme traduzido para o português foi bastante adequado, pois se encaixa com a nítida ruptura do filme que o divide. Algo que chega a lembrar o dualismo presente em “Durval discos” do cinema nacional.

Na sua primeira parte tive a uma sensação que a muito não sentia. Assistir a uma história de amor como as dos filmes que eu assistia na minha infância no cinema em casa. O amor do frágil moço que almeja a bela mulher do valentão! Piegas? É o caralho. Prefiro chamar de nostalgia plena. Tudo isso costurado numa estética de edição que lembra o ritmo dos filmes de Guy Ritchie, mas pra quê comparações? Estamos falando de Alex de La Iglesia! Vide “O Dia da Besta” e pronto. Mas na “Balada do amor e do ódio” podemos enxergar muita gente. Tarantino, Scorcese, Guilhermo Del Toro... enfim, isso é sinal de que você tem (boas) referências.

Mas voltando pro filme, seu enredo envolvendo grupos (gangue), lanchonetes, brigas, amores quase impossíveis, e um humor fino posicionado estrategicamente criam um quase clima adolescente que conquista os corações mais saudosistas. O início do filme até me causou uma certa desconfiança de que o mesmo seguiria aquela lógica política de “filme sério” mas isso não durou muito além dos estilosos créditos iniciais.

Em se tratando de ‘década de 70’ os personagens mais parecem terroristas vermelhinhos saídos de algum filme sobre ditadura no Brasil. E por falar em personagens, o triunvirato que protagoniza o filme dá um show de interpretação. (Louros para o palhaço triste).

Como havia dito antes, há uma ruptura no andamento do filme, ele passa do supracitado romance estilizado e adentra no ambiente da loucura extrema, do desvario e ultrapassa todas as barreiras do “bom senso” que pode chegar a incomodar quem não estiver previamente preparado para ver o filme! Cheio de inverossimilhanças o filme se torna uma verdadeira alegoria do absurdo. Também ganha ponto por usar imagens e fatos reais associados a acontecimentos da trama. (Por favor, não associem a O homem que matou Getúlio Vargas de Jô Soares rs)

Enfim, eu não vou dar nota ao filme, assistam e tirem suas próprias conclusões.


Balada do Amor e do Ódio (2010)
SINOPSE
Espanha, durante a Guerra Civil. Recrutado à força pela milícia, o Palhaço Branco mata com uma foice os soldados do exército nacional. Anos depois seu filho, Javier (Carlos Areces), resolve trabalhar como o Palhaço Triste em um circo. Lá ele conhece Sergio (Antonio de la Torre), outro palhaço, com quem irá disputar o amor da mais bela mulher do circo.

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Álex de la Iglesia
Áudio: Espanhol
Legendas: Pt/BR (separadas)
Duração: 105 minutos
Qualidade DVDRip
Tamanho: 791 MB
Formato: AVI
Servidor: Megaupload (quatro partes)

 Créditos para: Laranja Psicodélica Filmes

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